
Foste julgado,
E duramente condenado
E junto a mim,
Que dizes ser a culpada,
Cumprirás sua sentença perpétua!
Receberás como castigo,
Carícias, delícias, abrigo...
Calor nas noites frias...
Brisa fresca nas tardes flamejantes!
E ao meu bel prazer,
No seu cárcere, te amarei...
Como nunca foste amado!
Sentirás o peso do meu corpo sobre o teu...
Sangrarás nas minhas garras afiadas...
Farei-te gritar, gemer...
E querer mais!
Condenado estás, condenada estou!
Á morrer-mos um no outro,
Fazendo amor!
* Maria Nilza, Nilzinha *
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